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Na sala de Espera do CTI

“Ainda que eu tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada disso me valerá.” 1 Co 13:2


Costumamos dizer que os relacionamentos são mais importantes para nós do que qualquer outra coisa, mas nossos atos não demonstram isso.

Freqüentemente somos injustos com nossos amigos e entes queridos em nome do dinheiro ou de promoção. Relacionamentos são como flores; se você não cuidar delas e protegê-las, elas morrem. É por isso que Paulo escreveu: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade... cada um cuide não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.” (Fp 2:3-4 ).

Às vezes é preciso um desgosto ou uma crise para nos fazer lembrar o quanto as pessoas que fazem parte das nossas vidas são insubstituíveis.

Um escritor escreveu: “Passei longas horas na sala de espera do CTI vendo pessoas angustiadas, ouvindo perguntas urgentes: ‘Meu marido tem chances? Meu filho vai andar novamente? Como viver sem o seu companheiro de 30 anos?’

A sala de espera do CTI é diferente de qualquer outro lugar no mundo. E as pessoas que esperam são diferentes. Elas não podem fazer o bastante umas pelas outras. Ninguém é rude com ninguém. As diferenças de raça e classe social se dissolvem. O lixeiro ama sua esposa tanto quanto o professor universitário ama a dele, e todos entendem isso. Cada pessoa torce pelas demais.

Na sala de espera do CTI, o mundo se transforma. A vaidade e a falsidade evaporam. O universo se concentra no próximo relatório médico. Se ao menos ele demonstrasse alguma melhora. Todos sabem que a vida se resume em amarmos alguém.

Poderíamos aprender a amar assim, se percebêssemos que cada dia da vida é como um dia na sala de espera do CTI?

1 comentários:

Presbítero Sena disse...

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